1. Após surgir na capa da Revista Época, procurei saber o que era o Twitter. Li, em algum lugar, que era um tipo de miniblog. Já conhecia o
2. blogger e o wordpress.com. De que serveria mais uma plataforma? E, ainda, que apenas permite postar 140 caracteres! Um verdadeira síntese.
3. Mas, na primeira busca via Google por artigos sobre o Twitter, a primeira informação obtida é que não era um blog. Ora, en
3. tão o que seria? Pesquisando um pouco mais, deparei-me com o Blog do Tas, um dos mais visitados na internet brasileira, no qual havia
4. um post mais ou menos assim: posso viver sem o meu blog, jamais sem o twitter. Ops! O Twitter então era mais "apaixonante" e instrumental
5. que o Blog. Em outros site a explicação era de que o Twitter era uma rede de relacionamento (semelhante ao Orkut etc.), um bate-papo
6. off-line. Encontrei também quem afirmase ser o Twitter um tipo de SMS via web. Além dos sites que, ao tentarem explicar
7. o que ele "é", acabaram por informar "para que server". O Twitter é (serve) para networking, para comunicar com fornecedores etc.
8. Mas, o relevante é que no meio dessa jornada percebi que eu estava agindo igual ao agente Smith do filme Matrix.
9. Na cena específica, o agente, que é tipo de programa de computador, estava tentando classificar o homem. Seu objetivo era saber em qual categoria
10. biológica o ser humano se encaixa. Qual não é a surpresa que para Smith não somos mamíferos, pois estes ao serem inseridos num habitat
11. entram em harmonia com o ele. No sentido contrário, o ser humano continua destruindo o meio e se multiplicando, logo, para a Matrix seríamos um tipo de vírus.
12. Ora, o que a Matrix estava tentando fazer é compreender o novo a partir dos modelos já existentes. Buscava categorizar
13. mediante a similitude, usando de comparações e reducionismos para ver "onde se encaixa", no caso, o ser humano. Sem perceber, eu estava
14. fazendo igual com o Twitter. Tentando etiquetá-lo a partir do que eu já conhecia, mesmo que para isso tivesse que fazer cortes e
15. reduções que acabariam por desnaturá-lo. Para concluir, desisti em saber o que o Twitter "é" ou "para que serve", mas tenho uma
16. hipótese: o Twitter significa a grande reviravolta no marketing.
17. Post "provocado" pelo post, "Twitter", do blog Direito e Democracia.
18. Cada tópico numerado deste post tem aproximadamente 140 caracteres, o número máximo para um Twitt (post no Twitter). A experiência serve para demonstrar outra hipótese: é impossível transmitir um argumento elaborado via Twitter.
2. blogger e o wordpress.com. De que serveria mais uma plataforma? E, ainda, que apenas permite postar 140 caracteres! Um verdadeira síntese.
3. Mas, na primeira busca via Google por artigos sobre o Twitter, a primeira informação obtida é que não era um blog. Ora, en
3. tão o que seria? Pesquisando um pouco mais, deparei-me com o Blog do Tas, um dos mais visitados na internet brasileira, no qual havia
4. um post mais ou menos assim: posso viver sem o meu blog, jamais sem o twitter. Ops! O Twitter então era mais "apaixonante" e instrumental
5. que o Blog. Em outros site a explicação era de que o Twitter era uma rede de relacionamento (semelhante ao Orkut etc.), um bate-papo
6. off-line. Encontrei também quem afirmase ser o Twitter um tipo de SMS via web. Além dos sites que, ao tentarem explicar
7. o que ele "é", acabaram por informar "para que server". O Twitter é (serve) para networking, para comunicar com fornecedores etc.
8. Mas, o relevante é que no meio dessa jornada percebi que eu estava agindo igual ao agente Smith do filme Matrix.
9. Na cena específica, o agente, que é tipo de programa de computador, estava tentando classificar o homem. Seu objetivo era saber em qual categoria
10. biológica o ser humano se encaixa. Qual não é a surpresa que para Smith não somos mamíferos, pois estes ao serem inseridos num habitat
11. entram em harmonia com o ele. No sentido contrário, o ser humano continua destruindo o meio e se multiplicando, logo, para a Matrix seríamos um tipo de vírus.
12. Ora, o que a Matrix estava tentando fazer é compreender o novo a partir dos modelos já existentes. Buscava categorizar
13. mediante a similitude, usando de comparações e reducionismos para ver "onde se encaixa", no caso, o ser humano. Sem perceber, eu estava
14. fazendo igual com o Twitter. Tentando etiquetá-lo a partir do que eu já conhecia, mesmo que para isso tivesse que fazer cortes e
15. reduções que acabariam por desnaturá-lo. Para concluir, desisti em saber o que o Twitter "é" ou "para que serve", mas tenho uma
16. hipótese: o Twitter significa a grande reviravolta no marketing.
17. Post "provocado" pelo post, "Twitter", do blog Direito e Democracia.
18. Cada tópico numerado deste post tem aproximadamente 140 caracteres, o número máximo para um Twitt (post no Twitter). A experiência serve para demonstrar outra hipótese: é impossível transmitir um argumento elaborado via Twitter.